Cedros

CemitÉrio Municipal da Atouguia

árvores isoladas

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Nome científico: Cedrus deodara
Nome comum: Cedro-do-himalaia
Localização: Cemitério Municipal da Atouguia, Creixomil, Guimarães
Coordenadas GPS: Árvore nº 1: Latitude: 41° 26´38.34″ N – Longitude: 8° 18´37.63″ W / Árvore nº 2: Latitude 41°26’39.2″N – Longitude: 8°18’39.4″W / Árvore nº 3: Latitude: 41° 26´39.1″ N – Longitude: 8° 18´39.1″ W
Última medição: Árvore nº 1: 2011 / Árvore nº 2: 2019 / Árvore nº 3: 2019
Idades: Superior a 100 anos
Descrição: Exemplares isolados

Interesse histórico ou paisagístico: Árvores de grande porte, impondo-se como elemento fundamental do Cemitério Municipal da Atouguia, contribuindo para a qualidade visual daquele espaço.
Árvores apreciadas pela elegância do seu porte, confere uma beleza característica à entrada do cemitério e ao espaço envolvente.

 

O Cedro

Nome científico: Cedrus deodara (Roxb.) G.Don
Família: Pinaceae
Género: Cedrus
Origem: Ásia, mais concretamente Afeganistão e Nordeste dos Himalaias. Alóctone em Portugal.

Habitat: Surgem vulgarmente em regiões montanhosas, em solos siliciosos profundos, com grande humidade, bem drenados.

Características: Espécie ornamental de rápido crescimento, sensível às geadas e à seca. Árvore cónica, com o topo pontiagudo e delgado, que pode atingir os 70 m de altura no estado silvestre.
O tronco pode atingir os 3 m de diâmetro e a casca apresenta uma tonalidade cinzenta-escura. As folhas são compridas com 2 a 5 cm, de cor verde-escuras, com ténues linhas cinzentas. É uma árvore de rápido crescimento.

Floração: setembro a dezembro

Aplicações: Possuí uma excelente madeira, altamente resistente, sendo procurada para conceção de material de construção e de carpintaria. Usada também para fins ornamentais pela elegância do seu porte, sendo frequentemente plantada em parques e grandes jardins. Possui propriedades medicinais e o seu óleo é muito utilizado na perfumaria, sabões, produtos de limpeza, polimento de soalho e como inseticida.

Curiosidades: Foi introduzido na Europa em 1820. Em Portugal, encontra-se espalhado em parques e jardins. É uma espécie bastante apreciada e procurada pelos arquitetos paisagísticos.

Outras características: É necessário ter em atenção a sua localização no momento da plantação, pois trata-se de uma planta que precisa de bastante espaço envolvente. As folhas são ótimas para reter partículas atmosféricas, pelo que é bastante plantada nas áreas urbanas. Outra curiosidade é a origem do nome da espécie que deriva da latinização do nome em sânscrito “devadara”, que significa madeira dos deuses.