Nome científico: Pinus pinea
Nome comum: Pinheiro-manso, Pinheiro-guarda-sol
Localização: Rua 25 de Abril, Silvares, Guimarães
Coordenadas GPS: Latitude: 41° 26´45.,72″ N – Longitude: 8° 20´19.27″ W
Última medição: 2011
Idade: 100 anos
Descrição: Exemplar isolado
Interesse histórico ou paisagístico: Exemplar de grande porte que se destaca na paisagem e é considerado um autêntico sobrevivente de uma antiga mata que existiu no local, antes da moderna expansão urbana da cidade de Guimarães.

O Pinheiro-manso

Nome científico: Pinus pinea L.
Família: Pinaceae
Género: Pinus

Origem: Contorno da Região Mediterrânica, sobretudo no sul da Europa e oeste da Ásia. Autóctone em Portugal.
Habitat: Prefere solos frescos e profundos, principalmente os ácidos, incluindo areias marítimas e dunas fixas. Aprecia locais com bastante luz e climas quentes. Relativamente aos solos, desenvolve-se em terrenos arenosos ou xistosos, por vezes calcários e não suporta geadas fortes e contínuas. Surge vulgarmente em bosques puros ou mistos com Pinheiro-bravo ou Sobreiro, em zonas de pequena altitude.

Características: Árvore conífera, robusta, bem desenvolvida, com um porte que pode atingir os 30 m de altura. A copa tem uma forma característica, arredondada e o tronco apresenta uma casca muito grossa de cor cinzento-escura. As folhas são verde-claras, de 10 a 20 cm comprimento, agrupadas em pares.
Floração: abril a maio

Aplicações: Como árvore ornamental tem um grande valor, sendo inconfundível devido ao tamanho da sua copa. O fruto é o pinhão, que sendo comestível, é comercializado e muito utilizado nas confeitarias, culinária e também no fabrico de alguns enchidos. Na medicina, o fruto já foi utilizado para curar doenças respiratórias.
Após a extração do pinhão, as pinhas são vendidas como combustível para caldeiras de fábricas de cortiça e de cerâmica ou para lareiras domésticas.
A madeira é resinosa e dura, sendo difícil de trabalhar, porém é muito resistente à humidade, daí o seu uso no fabrico de vigas para construção civil, carpintaria, mobiliário exterior, construção naval e revestimento de pisos.

Curiosidades: Em Portugal, concentra-se sobretudo a sul do Tejo, nomeadamente, nos concelhos de Alcácer do Sal e Grândola. A casca é rica em taninos.

Outras características: A sua frutificação inicia-se quando a espécie tem 8 a 10 anos, produzindo entre os 15 a 20 anos cerca de 13 a 30 pinhas por árvore, em média por ano. Ao longo do seu desenvolvimento vai aumentando a sua produção de pinhas, alcançando o dobro ou até o triplo aos 40 anos, continuando esse aumento até aos 80 anos.